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PERFORMANCE
OBJETO?
AS COISAS  QUE SÃO DITAS ANTES
As coisas que são ditas antes
buscou pontos de partida.

Inspirados pelo conceito grego de prolegomenon, isto é, aquilo que refere-se ao que é introdutório, ao que precede, elaboramos um projeto colaborativo de criação artística no qual imperava o desejo pelo encontro e pela experimentação.

Buscando narrar o presente e ao mesmo tempo desobedecê-lo, habitamos a Casa Baka por dois meses, nos lembrando sempre do que fora antes: um lar, uma escola de dança, um centro de estudos agrários durante a ditadura militar. Partimos desses afetos escondidos entre as paredes para construir, junto a ela, uma relação de respeito e liberdade.

De certa forma, nossa proposição era simples: trazíamos a promessa de um convívio permeado pela profunda vontade de explorar novas memórias, de descobrir tudo aquilo que não veio, ainda, a ser dito.
Este projeto é um "gesto inacabado", como colocaria Cecília Almeida Salles, em constante mudança. Rejeitamos a vernissage que pressupõe inaugurar algo que é fixo, imutável, já morto. Realizamos, ao contrário, cinco “aberturas em processo”: nos apropriamos de táticas baratas de promoção e criamos uma exposição cinco-em-um. A cada duas semanas, tudo ficava de cabeça para baixo. Novos artistas e novas proposições se uniam a uma ideia que segue, até hoje, crescendo.

Além disso, adotamos como cerne fundamental uma concepção de curadoria expandida, na qual curadoria e educação são concebidas como inseparáveis, sem uma estabelecida relação de subordinação. Dessa forma, compreendemos os processos educativos enquanto exercícios para a democracia - também conhecida como a difícil tarefa da colaboração.
Assim, nossa programação compunha parte central do nosso eixo curatorial, e não algo que existia em paralelo a ele. Inclusive, foi a partir dos Laboratórios que muitos caminhos começaram a ser trilhados, resultando em obras expostas e realizadas nas aberturas. Na tentativa de ampliar a construção de agentes sensíveis, autônomos e críticos dentro e fora do campo da arte, vimos que o nosso esforço em romper com a experiência colonizadora, excludente e hegemônica que impera em contextos museiais de arte trouxe novos afetos, novas relações de poder e novos pertencimentos.

Com a possibilidade de formular espaços onde as regras eram outras - eram nossas - as possibilidades mostraram-se, múltiplas, infinitas. Queríamos criar um lugar cheio de vida. E criamos.
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CLICK HEHE
Partindo de uma proposta democrática de arte, exclusivamente de performance, a equipe composta em colaboração com Oendu de Mendonça, Kevin Nicolai e Bruna Draude divulgou um edital aberto: o desafio seria encaixar e criar um cronograma das execuções de performance nos três espaços que possui O Lugar - dois internos e um externo, a rua em frente ao ateliê.

Composta por performances presenciais, performances orientadas para vídeo e ainda 5 instalações interativas, o singular festival se caracterizou posteriormente como um happening, muito por suas características marcantes de jovialidade, precipitação e permeabilidade, com uma organização maleável, interlocuções imprevisíveis, tropeços e atropelamentos inevitáveis. Todas as obras interagiram de alguma forma - defendemos no mínimo, como uma proposta corajosa e uma excelente experiência.
P R E S E N C I A L
Ariane Oliveira, Chico Machado, Gal Fa-Tal, Grupo Una Korja (Ali do Espirito Santo e Vini Lapeste), Henrique Fagundes, Jaqueline Sampaio, Jon Ferreira, Jordi Tasso, Ligia Meyer / Dri Kaz, Ligia Meyer / Phillipe Coutinho, Luan Dresch, Luísa Prestes (AG Barazen), Qex, Roberta Fofonka, Sapedo Arte Menor, Verônica Vaz, Vitória Natane 







V Í D E O

Adrina Marchiori, Evelise Mendes e Waldemar, Max, Andressa Cartegiani, Bruna Castra, Colagens (Coletivo de Experimentação em Arte), Coletivo Âmago, Ellé de BernardiniFernando, H. Aguar da Silva, Isabella de Mendonça, Jeffe Grochovs, Jordi Tasso, João G. Queiroz, Luan Dresch, Lívia Massei, Mariana Duarte, Pietro Kosta, Raul Dotto Rosa, Ricardo Zigomático e Douglas Dias 






I N S T A L A Ç Õ E S p e r f o r m á t i c a s

Dom Diego, Isabella de Mendonça, Jordi Tasso, Lola-Ly Canac E Mariani Pessoa
R A S G O
WTF projetos?

Trabalhos desenvolvidos colaborativamente com outros agentes culturais, propostas executadas de forma autônoma que difundem a desestruturação de agentes demarcados da arte: aqui o artista, curador, produtor e educador se tornam esferas demasiadas rígidas para o que buscamos;









AS COISAS QUE SÃO DITAS ANTES, aprovador pelo primeiro edital de Curadoria da Casa Baka foi uma ocupação de dois meses com cinco aberturas, mais de 50 artistas de 10 cidades, seis laboratórios educativos, um laboratório de CDJ para 10 DJs da cidade de Porto Alegre e outros diversos encontros e atividades.

Equipe: Marina Feldens, Daniele Alana, Ana Bertoldi, Clara Marques, Lucas Schultz, Kevin Nicolai e Jordi Tasso;
2019








RASGO, festival de performance foi executado no atelie do artista-professor Chico Machado, O Lugar;

Equipe: Oendu de Mendonça, Bruna Draude, Kevin Nicolai e Jordi Tasso;
2017
RASGO #ZERO corpulência, vídeo-arte, Kevin Nicolai, 2017